Arte Egípcia

21/06/2010 14:54

A história egípcia é dividida em períodos de acordo com a sua política. Os egípcios se estabeleceram na região por volta de 7.000 a.C a 5.000 a.C, quando começaram a cultivar grãos e criar animais. O Egito era governado por dinastias e o que distinguia uma dinastia da outra era a linhagem de seus governantes, ou seja, a origem dos faraós.

O primeiro faraó foi MENÉS ou Narme, os faraós eram enterrados com seus tesouros em grandes tumbas. Tumbas que ao passar dos tempos foram construídas em forma de pirâmides que ficavam num lugar chamado vale dos reis. As tumbas reais tinham tudo o que os faraós precisavam na viagem ao mundo dos mortos: roupas, alimentos, utensílios, jóias e estatuetas.

As paredes das tumbas eram decoradas com cenas de deuses verificando se a pessoa morta merece viajar para a vida eterna.

A crença: Os egípcios acreditavam na vida após a morte, e hoje para a nossa cultura os trabalhos deles são considerados ‘arte’, porém para eles era adoração e misticismo.

Eles acreditavam que após a morte viveriam a vida eterna, porém em uma versão “perfeita” do mundo novo, por isso, eles mandavam embalsamar os seus corpos, coisa que para nós hoje em dia, com mais esclarecimento e cultura achamos um absurdo.

Livro dos mortos e mumificação: Ao nascer, inicia-se o enxoval fúnebre e aos poucos faz-se o livro dos mortos, que servia como uma confissão de todos os seus atos. O livro era todo escrito em rolos de papiro e colocado dentro das tumbas junto das múmias, nele continha escritas que ajudaria a pessoa mesmo após a morte na sua viagem pelo mundo subterrâneo, e o afastaria de eventuais perigos que esta pessoa mesmo após a sua morte poderia encontrar na viagem para o além. Este livro dos mortos é conhecido como o 1º código de ética.

A crença na vida após a morte era tão grande que por isso eles mumificavam os corpos dos mortos. Eram retiradas as víceras e depositadas em vasos canópticos com nitrão (conservante). O corpo era embalsamado, seco ao sol e enrolado em faixas de linho. O morto era sepultado com seu livro dos mortos, vasos canópticos, enxoval fúnebre, água, alimentos...

Sociedade: A sociedade era dividida em camadas sociais rígidas: a dos privilegiados (sacerdotes, nobres, funcionários) e a dos populares (artesãos, camponeses e escravos.)

Economia: A economia baseava-se na agricultura (trigo, cevada, linho, algodão, legumes, frutas e papiro), na criação (bois, asnos, gansos, patos, cabras e carneiros), na mineração (ouro, cobre e pedras preciosas) e no artesanato.

Animais sagrados: De acordo com as características do animal ele tinha um significado:

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Chacal - esperteza noturna

 

·         Gato - agilidade

·         Carneiro - reprodução

·         Jacaré - agilidade nos rios e pântanos

·         Serpente - poder de ataque

·         Águia - capacidade de voar

·         Escaravelho - ligado a ressurreição

 

 

 

Os deuses egípcios:

·         osíris - Deus da Eternidade (faraó)

·         Ísis - Deusa do Poder e da Magia (mulher)

·         Horus - Deus da Sabedoria (falcão)

·         Hathor - Deusa da Fertilidade e da Fartura (vaca)

·         Bastet - Deusa da Volúpia e dos Prazeres (gata)

·         Anúbis - Deus da Justiça (chacal)